A partir da tradução da animação feita pelo consultor sistêmico holandês, Anton de Kroon, trará-se a reflexão sobre a postura do facilitador e/ou coach sistêmico.
Esta animação é Co criação de Anton de Kroon e Otos Produções.
Anton de Kroon: "Bem-vindo(a)s a este vídeo que abordará a temática do Coaching
Sistêmico.
Aqui você verá a essência deste trabalho, como funciona e
qual é o resultado que o mesmo traz.
O facilitador sistêmico (Coach) se destaca por se abrir
inteiramente para o(a) cliente e para o todo do qual o(a) cliente é parte .
O facilitador (Coach) usa todos os seus sentidos, incluindo
as sensações em seu próprio corpo.
A essência desta abordagem é que ele não julga e não aceita
o lugar de um ajudante, um solucionador de problemas ou de um especialista.
Em seu coração há espaço para tudo e para todos.
Ele está convencido de que o(a) cliente, sempre tem que
caminhar à sua própria maneira.
Como facilitador sistêmico, o mesmo olha para um todo maior
do qual uma pessoa ou um evento é apenas uma parte
O problema persistente de alguém é para o facilitador um sinalizador interessante. Sinaliza que em
algum lugar no sistema o sapato está pinicando.
O facilitador se pergunta: este problema, para esta pessoa,
aqui e agora, é ou foi uma boa solução para o que, no sistema como um todo?
O conteúdo preciso do problema de alguém geralmente não é
muito do interesse do facilitador.
Ele presta atenção a
fatos que certa vez podem ter acontecido no sistema maior, no todo maior, causando
o problema atual ao cliente
O facilitador explora
se o problema está tentando trazer ao foco visual qualquer parte excluída de
uma família ou de um sistema organizacional.
Ou se a ordem entre as várias partes do sistema possa ter sido
perturbada em seu justo equilíbrio e intercambio entre as partes existentes.
O facilitador está consciente sobre o fato de que frequentemente
os problemas dos indivíduos são em outros aspectos soluções para o sistema como
um todo
Ele se pergunta: o que poderia o cliente, inconscientemente,
estar tentando resolver para o sistema?
Porque, somente quando as necessidades do sistema forem
atendidas, o problema para a pessoa será resolvido automaticamente.
Independentemente do que isto possa significar ao sistema, o
cliente só precisa tomar o lugar que está lá para ele, não o menor, maior ou
diferente.
A necessidade para o problema existir desaparece a partir do
momento em que o reconhecemos e sentimos gratidão pelo fato de que, aquilo que
uma vez foi uma necessidade de vital importância, agora não é mais.
Trabalho feito!"
Tradução livre ao português feita por René Schubert.
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