“Na
origem de enfermidades psíquicas encontram-se geralmente experiências
traumáticas ou enredamentos psíquicos. Várias experiências traumáticas
causadoras de traumatismos psíquicos, vividas na geração dos pais ou dos
avós, continuam pesando sobre os filhos e os netos. Através dos
distúrbios do processo de vinculação entre pais e filhos transmite-se a
propensão para enfermidades psíquicas. As constelações familiares podem
descobrir tais conexões e acionar processos de cura." do autor Franz
Ruppert - Livro: Trauma, Vinculação e Constelação Familiar
Trauma ("Traumata") é um termo de
origem grega que significa ferida, sendo utilizado principalmente pelo campo da
medicina. Posteriormente a partir da psicopatologia e psicanalise transpôs se este termo para o plano psíquico, explicando o
trauma como uma consequência de um choque emocional violento capaz de produzir
efeitos sobre o psiquismo como um todo. O trauma pode advir de uma única
vivência muito violenta ou da somatória de experiências de grande impacto
psíquico que se fixam e não conseguem ser metabolizadas pelo aparelho psíquico. E hoje também estudamos e verificamos o trauma em seu aspecto transgeracional, epigenético - um trauma que está inserido no sistema familiar como um todo, e desta maneira, atua sobre todos membros.
Ao inicio de março de 2016, foi ministrado o modulo Liberação de
traumas e o trabalho de constelação familiar - os facilitadores Glaucia
Paiva, Oswaldo Santucci e René Schubert trabalharam as temáticas:
•Conceitos sobre trauma
• Descongelamento
• União, dissolução, estar incluído, encontrar recursos, empoderamento, flexibilidade, resiliência e pertencimento.
• Tantologia - A morte e o morrer
• Perdas e a elaboração do luto.
• A constelação como ferramenta de transformação do estado traumático.
• Descongelamento
• União, dissolução, estar incluído, encontrar recursos, empoderamento, flexibilidade, resiliência e pertencimento.
• Tantologia - A morte e o morrer
• Perdas e a elaboração do luto.
• A constelação como ferramenta de transformação do estado traumático.
A partir do referencial teórico e pensamento sistêmico foram
facilitadas Constelações e feitos exercícios sistêmicos em pequenos e
grandes grupos para o aprofundamento e vivência das temáticas abordadas.
O uso de recursos é fundamental para que o cliente possa
vislumbrar, acessar, reconhecer e talvez aceitar o evento e/ou ferida
traumática.
Como recursos foram trabalhados os internos do
cliente, a partir de visualizações, respiração e percepção corporal. E
recursos externos, a partir das ferramentas disponíveis em Constelação
Familiar, os representantes e os recursos que podem ser representados,
como a força ancestral, a justa razão, a vida, a morte, a
espiritualidade, a figura do pai, a figura da mãe, a figura da criança,
entre outros.
Tais exercícios e dinâmicas sistêmicas são
fundamentais para o desenvolvimento e aprofundamento do trabalho
individual e grupal em constelação familiar, seja em consultório,
vivências, workshops ou para o próprio facilitador aprimorar-se a partir
das percepções internas e postura fenomenológica. Um espaço de troca e
crescimento profissional.
A base teórica foi de facilitadores em
Constelações Sistêmicas como Bert Hellinger, Franz Rupert, Ursula
Franke-Bryson e Thomas Bryson, Karin Shoeber - mas também diversos
autores das áreas da psicanálise, epigenética, teoria de campos,
biologia e filosofia.
"Os
temas ( trazidos por clientes e participantes) nos ajudam e aprimoram
nossa compreensão da ligação com os vínculos que nos prendem aos transes
familiares e biográficos" Oswaldo Santucci
"Aquilo que em teu corpo guardas...aguarda" Rene Schubert
"Aquilo que em teu corpo guardas...aguarda" Rene Schubert
"O que atua no sistema é a ordem. O sistema independe da crença. Crença traz julgamento. No sistema há ordem." Glaucia Paiva
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