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21/07/2023

A arte da ajuda


O que é mais importante para você, as pessoas ou os ideais?

O que você sacrifica pelo quê: as pessoas pelos ideais ou os ideais pelas pessoas?

Como você ajuda?
De que forma ajuda?
Como você recebe ajuda?
Qual é a boa ajuda?
Ela se diferencia da ajuda profissional e da ajuda com quem nos relacionamos?
Ela libera ou vincula?
Ela reconhece e assente com o que se apresenta ou julga?
Como profissionais somos desafiados a todo instante para permanecer na ajuda essencial, adulta. Se nos preocupamos que o cliente vá embora e não consiga dar conta dos seus processos, ligamos, entramos em contato, acompanhando de perto cada um de seus passos, estamos na ajuda que cria dependência, que não evolui e amadurece. Não confiamos e nem o liberamos. Saímos do nosso lugar de ajudador para tomar o lugar de pais.
Ajudar é uma arte. Como em qualquer outra arte, faz parte dela uma faculdade que pode ser aprendida e praticada. Também faz parte dela uma sensibilidade para compreender a pessoa que procura ajuda, isto é, a compreensão daquilo que lhe é adequado e, simultaneamente, daquilo que o expande para além de si mesmo, para algo mais abrangente.


Reflexão de Bert Hellinger a partir das "Ordens da Ajuda"

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