Eltern
und Kinder
“Viele
Eltern machen sich Sorgen um ihre Kinder. Manche kommen dann zu mir
mit ihren Kindern. Mit wem arbeite ich dann? Mit den Eltern
natürlich. Die Kinder tragen etwas für ihre Eltern. Wenn ich mit
den Eltern gearbeitet habe, geht es den Kindern gut.
Viele
Mütter haben ein besonderes Verhältnis zu ihrer Tochter, zu einer
ihrer Töchter. Diese Tochter hat es sehr schwer. Wieso? Weil diese
Tochter die Mutter der Mutter vertreten muss. Dann erwartet die
Mutter von ihrer Tochter das Gleiche wie von ihrer eigenen Mutter.
Die Tochter muss sich dann um die Mutter kümmern statt die Mutter um
das Kind. Das passiert dort, wo die Mutter keine Achtung für ihre
eigene Mutter hat, wo sie ihre eigene Mutter nicht genommen hat. Das
verlagert sich dann auf das Kind.
Wenn
eine Mutter mit einem Kind zu mir kommt und mich bittet, für das
Kind etwas zu tun, mache ich immer etwas für die Mutter zuerst. Dann
ist das Kind entlastet.
Vor
kurzem kam eine Mutter mit ihrem fünf Monate alten Kind und hat sich
neben mich gesetzt. Sie hat das Kind vor ihren Bauch gehalten. Ich
habe ihr gesagt: „Schau mal über das Kind hinaus in die Ferne.“
Dann hat das Kind (fünf Monate alt) tief aufgeatmet – hat zu mir
herüber geschaut und hat mir zugelächelt.
Also,
viele Eltern, die sich Sorgen machen um ihre Kinder, können über
die Kinder hinaus schauen auf das Schicksal des Kindes und diesem
Schicksal zustimmen. Die Eltern haben nämlich keine Macht über das
Schicksal. Aber sie verhalten sich oft, als hätten sie diese Macht.
Dann greifen sie in das Schicksal des Kindes ein statt dieses
Schicksal zu achten.”
Bert
Hellinger
"Muitos
pais se preocupam com seus filhos. Alguns então, vem a mim com os
seus filhos. Com quem eu trabalho, então? É claro que com os pais.
As crianças carregam algo para seus pais. Quando eu finalizo o
trabalho com os pais, as crianças seguem então bem.
Muitas mães
têm uma relação especial com a filha, com uma de suas filhas. Esta
filha tornou-se muito difícil. Por quê? Porque esta filha deve
representar a mãe da mãe. Então a mãe esperar de sua filha a
mesma coisa que esperaria de sua própria mãe. Desta forma a filha
se preocupa e cuida de sua mãe, ao invês da mãe cuidar e se
preocupar de sua filha. Isso acontece quando a mãe não reconheceu e
atentou à sua própria mãe, onde ela não tomou de sua própria
mãe. Em seguida, esta dinamica se desloca para a criança.
Quando
uma mãe vem a mim com uma criança e me pede para fazer algo pela
criança, eu sempre faço algo para sua mãe primeiro. Em seguida, a
criança fica aliviada.
Recentemente,
uma mãe veio com seu filho de cinco meses de idade, e sentou-se ao
meu lado. Ela manteve o filho em frente ao seu estômago. Eu
disse-lhe: "Olhe atravez da criança, olhe para o além
dela...olhe para muito além desta". Então a criança (cinco
meses) respirou profundamente - olhou para mim e sorriu.
Assim,
muitos pais que estão preocupados com seus filhos podem olhar para
além das crianças, para o destino distante destas e, aceitar esse
destino. Os pais de fato não possuem nenhum poder sobre o destino.
Mas muitas vezes eles se comportam como se tivessem esse poder. Desta
maneira, eles intervem no destino da criança, ao invês de aceitar e
respeitar o destina tal como é."
(tradução
livre por René Schubert)