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29/08/2021

Coaching Sistêmico


A partir da tradução da animação feita pelo consultor sistêmico holandês, Anton de Kroon, trará-se a reflexão sobre a postura do facilitador e/ou coach sistêmico.

Esta animação é Co criação de Anton de Kroon e Otos Produções.


Anton de Kroon: "Bem-vindo(a)s a este vídeo que abordará a temática do Coaching Sistêmico.

Aqui você verá a essência deste trabalho, como funciona e qual é o resultado que o mesmo traz.

O facilitador sistêmico (Coach) se destaca por se abrir inteiramente para o(a) cliente e para o todo do qual o(a) cliente é parte .

O facilitador (Coach) usa todos os seus sentidos, incluindo as sensações em seu próprio corpo.

A essência desta abordagem é que ele não julga e não aceita o lugar de um ajudante, um solucionador de problemas ou de um especialista.

Em seu coração há espaço para tudo e para todos.

Ele está convencido de que o(a) cliente, sempre tem que caminhar à sua própria maneira.

Como facilitador sistêmico, o mesmo olha para um todo maior do qual uma pessoa ou um evento é apenas uma parte

O problema persistente de alguém é para o facilitador um  sinalizador interessante. Sinaliza que em algum lugar no sistema o sapato está pinicando.

O facilitador se pergunta: este problema, para esta pessoa, aqui e agora, é ou foi uma boa solução para o que, no sistema como um todo?

O conteúdo preciso do problema de alguém geralmente não é muito do interesse do facilitador.

 Ele presta atenção a fatos que certa vez podem ter acontecido no sistema maior, no todo maior, causando o problema atual ao cliente

 O facilitador explora se o problema está tentando trazer ao foco visual qualquer parte excluída de uma família ou de um sistema organizacional.

Ou se a ordem entre as várias partes do sistema possa ter sido perturbada em seu justo equilíbrio e intercambio entre as partes existentes.

O facilitador está consciente sobre o fato de que frequentemente os problemas dos indivíduos são em outros aspectos soluções para o sistema como um todo

Ele se pergunta: o que poderia o cliente, inconscientemente, estar tentando resolver para o sistema?

Porque, somente quando as necessidades do sistema forem atendidas, o problema para a pessoa será resolvido automaticamente.

Independentemente do que isto possa significar ao sistema, o cliente só precisa tomar o lugar que está lá para ele, não o menor, maior ou diferente.

A necessidade para o problema existir desaparece a partir do momento em que o reconhecemos e sentimos gratidão pelo fato de que, aquilo que uma vez foi uma necessidade de vital importância, agora não é mais.

Trabalho feito!"

Tradução livre ao português feita por René Schubert.



Gratidão, Anton de Kroon, por tudo o que nos trouxe e ensinou no Brasil!


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