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27/06/2013

Quem pertence à nossa Familia?


1. Todos os filhos, também os abortados, doados ou esquecidos. Aqui contam tanto os meio-irmãos como os irmãos inteiros.
2. Os pais e os seus irmãos de sangue, também os abortados, doados e esquecidos.
3. Parceiros antigos dos pais. Eles se manifestam através dos filhos da próxima relação, se eles não forem vistos como pertencentes a família e reconhecidos como tal.
4. Os avôs. Porém sem os irmãos, havendo algumas exceções neste aspecto. Aqui contam também os antigos parceiros dos avôs.
5. Adicionalmente – e isto é uma novidade, que só veio à tona através da Constelação Familiar – também pertencem à família todos que, através da sua morte ou da sua perda, trouxeram alguma vantagem aos membros da família. Eles assim contribuíram para a sobrevivência da família atual e os seus descendentes.
6. Quando membros da família são culpados pela morte de alguém, as suas vítimas pertencem à família e precisam ser reconhecidas como tal.
7. Isto também vale ao contrário.  Se, na família, há vítimas de assassinos que não pertencem à família, estes também acabam pertencendo a ela. Isso se demonstra quando membros posteriores da família os representam, se esses não forem reconhecidos. Isto significa: os membros sentem a energia assassina daqueles dentro de si, mesmo se não sabem nada deles. Na verdade todos que nós rejeitamos ou ficamos culpados em relação a eles, serão mais tarde representados por outros membros da família, pelo menos no sentimento, mas muitas vezes também no comportamento.

Texto atribuido à Bert Hellinger - disponivel na home-page oficial:  http://www2.hellinger.com/br/pagina/constelacao-familiar/quem-pertence-a-nossa-familia/

Nova edição: Aonde estão as Moedas?

Saiu a segunda edição da obra de Joan Garriga pela Editora Saberes.

A primeira edição estava esgotada nas livrarias do Brasil e os colegas e clientes estavam com grande dificuldade para encontrar esta obra, que de maneira tão simples e clara fala do equilíbrio entre dar e tomar entre pais e filhos.




Neste Blog: Segue um breve conto, que faz parte do livro do psicólogo e facilitador de Constelações Familiares Joan Garriga Bacardi, e que conta sobre os princípios que regem as nossas relações interpessoais – desde a primeira infância até os últimos momentos de nossa vida. É uma parábola que fala das trocas relacionais e dos vinculos – de sua força e capacidade para nos levar adiante e com suave movimento ou manter-nos paralisados e engessados em situações repetitivas.

http://www.aconstelacaofamiliar.blogspot.com.br/2012/08/conto-onde-estao-as-moedas.html

20/06/2013

Constelações Familiares e o caminho da cura



Constelação Sistêmica é um método psicoterápico que trabalha principalmente as emoções e energias inconscientes que influenciam nossas decisões, dinamizando também no auxílio de tratamentos médicos. 

Stephan Hausner, em seu trabalho de muitos anos como terapeuta, percebeu uma ligação entre a doença, o comportamento do paciente, e dinâmicas familiares ocultas que podem impedir o caminho para a saúde. Fruto de anos de pesquisa e prática clínica, este livro proporciona uma visão esclarecedora do potencial terapêutico das constelações sistêmicas. 

Depois de uma curta introdução às bases da constelação familiar e aos procedimentos usados com pessoas enfermas, Hausner deixa que falem os próprios pacientes. Lançando mão de inúmeros exemplos de casos tirados de seu trabalho em seminários de constelações, ele mostra as possíveis conexões entre a doença e os temas familiares, bem como as possibilidades de solução.

Stephan Hausner nasceu em Munique, Alemanha, em 1963. Desde 1988, atende em seu consultório particular, dando ênfase a campos alternativos como homeopatia, radiestesia médica, fisioenergética e osteopatia. Foi professor em diversas escolas de práticas terapêuticas, em formação em Constelações Familiares com Bert Hellinger, e em diversos métodos de psicoterapia humanista. Desde 1993, dirige constelações em grupos e na terapia individual, com o enfoque especialmente voltado para doenças. Desde 1995, dirige cursos de constelações para pessoas enfermas, em cursos de formação de âmbito internacional, por intermédio de institutos especializados na Alemanha e em outros países. Em 2004, em colaboração com o Instituto de Constelações Sistêmicas de Ammersee, Alemanha, e com Hedy Leitner-Diehl, fundou, na Alemanha, um instituto para aperfeiçoamento profissional em constelações sistêmicas. Dirige constelações com enfermos no Departamento Psicossomático do Hospital Distrital de Simbach/Inn, na Alemanha, desde 2007. Simultaneamente oferece um curso de aperfeiçoamento profissional para médicos, em colaboração com a Ordem dos Médicos da Baviera. Sob a direção do Dr. Gunthard Weber, colabora em projetos de pesquisa sobre procedimentos e efeitos das constelações sobre sintomas e doenças.

09/06/2013

Eventos Junho 2013


O Projeto EdeA - Espaço de Aprendizagens, convida o psicólogo René Schubert, para uma palestra com entrada franca no  sobre Constelações Familiares em Moema/SP
Data: 26 de junho de 2013
Horário: 19h30hrs
Endereço: Rua Graúna, 101/107 - Moema
Inscrições: (11) 5044 6205 ou 9 9592 0034 (Stella Martins)










29.06.2013 - Workshop de Constelação Familiar
com psicólogo René Schubert

Horario: 15 às 20 horas (com Coffee Break)
Inscrições: (11) 5572-1349 ou pelo email: constelacaofamiliar@hotmai
l.de
Endereço: Rua Coronel Oscar Porto, 1233 - Vila Mariana

Novos Caminhos



Familienstellen - Neue Wege 

Constelações Familiares - Novos Caminhos

 

 

A primeira pergunta é: em que ponto está a Constelação Familiar? 

A Constelação Familiar começou  como um método de psicoterapia. Muitos clientes procuravam uma constelação para que pudessem receber uma ajuda parecida com os outros métodos psicoterapêuticos que ofereciam alívio e cura e assim ajudavam muitos. Hoje nós vivemos uma mudança de consciência. A Constelação Familiar participou da preparação desta de forma decisiva. Desde o início os constelador e clientes estavam diante de um fenómeno que colocava os participantes de uma constelação visivelmente à serviço de outras forças que estavam muito além das relações ordinárias de ajudante e cliente. Além de qual relação? Aqui o ajudante, lá o necessitado. 

No caso da Constelação Familiar as relações escondidas eram trazidas à luz que ultrapassavam as imaginações pessoais de necessidade e ajuda. De repente outros estavam no centro, não somente o cliente. Ao mesmo tempo a ajuda vinha de um outro lugar. Ela colocava o ajudante para o pano de fundo. Ele também se tornava um cliente que precisava da ajuda de fora e assim a recebia. De uma maneira parecida ele era tomado por outras forças e estava, junto ao cliente que procuravam pela ajuda dele, no mesmo nível. Ele também dependia e estava entregue a estes movimentos criadores como eles. No caso dele, como no caso dos outros participantes de uma Constelação Familiar, uma outra consciência vinha à tona, muito além de Eu e Você. O Eu, que queria algo para si, era levado por um Nós, no qual este como Eu cessava de existir, incluindo as noções anteriores de Bem e Mal, do Melhor e Pior, e também do Saudável e do Doente. Esta "constelações de Nós" tomavam conta de todas as pessoas presentes. Todos eram tocados por elas de uma maneira individual. Através delas todos eram levados para o seus deveres e para a própria responsabilidade pelas suas ações e as consequências. A dualidade entre ajudante a cliente, conhecedor e ignorante foram apagados em nossas relações por um Nós abrangente, no qual cada um pôde e tinha que se colocar de forma responsável. Também em relação à sua saúde e doença e sua sorte e infortúnio. Na Constelação Familiar se monstra que cada um está presente com várias pessoas ao mesmo tempo. Cada um vive várias vidas em vários lugares. Cada um é levado ao serviço para muitos ao mesmo tempo. Por quem? Por um movimento criador todo-abrangente que atua sobre o nosso destino de forma abrangente. Alguém pode se colocar entre nós e este movimento? Não é que todos são tomados por este mesmo movimento criador e levados no caminho que serve ao seu destino como foi colocado para eles? Também este tempo é somente um entre muitos que nós vivemos e temos que passar por ele para nos tornarmos  inteiros, gradativamente libertados  das algemas do passado por estas forças. 
 

Para onde leva a Nova Constelação Familiar?

Ela nos leva sem escadas intermediárias para uma unidade com a nossas origem, um com o seu movimento, para onde quer que ele nos leva. O que nós aprendemos quando nos entregamos à Constelação Familiar? Nós aprendemos a concordar conosco e a nos tornar como nós somos. Como? Com todos juntos, diferentes e mesmo assim corretos, com eles juntos no destino. 
 

O que isso significa para a prática da Constelação Familiar?

O constelador deixa a plano de Eu e Você. Ele se deixa levar ao serviço por uma outra consciência. Ele resiste às ofertas e demandas dos clientes de se submeterem de uma maneira na qual podem decidir para onde deve ir a Constelação Familiar para eles, como se estivesse nas mãos deles e dele. Isso significaria que o constelador sai do plano de consciência que se revela na Nova Constelação Familiar e volta para o plano de Eu e Você. Isso se monstra em primeira linha naqueles que querem aprender a Constelação Familiar como aprendem uma nova profissão para então aplicá-la, sem se deixarem ser levados pelos movimentos espirituais que os levam para uma outra consciência. Estes movimentos nos levam ao serviço deles invés de nós os usamos para o nosso.
 
 
Como nós aprendemos esta Constelação Familiar?

Nós a aprendemos pela própria experiência e através do próprio crescimento espiritual. Como a Constelação Familiar se apresenta externamente? Ela leva os participantes de um curso - seja do tamanho que for - juntos para o mesmo movimento, também o facilitador da constelação. Isso significa que o constelador se retira assim que o movimento começa. Ele é levado pela constelação invés dela por ele. 


A nova e a antiga Constelação Familiar 

O que acontece com a antiga Constelação Familiar? Ela continuará. Ninguém pode detê-la, assim como também a psicoterapia continua. Por isso continua a concorrência por clientes e influência dentro dessa Constelação Familiar e daqueles que a oferecem. A nova Constelação Familiar pode querer comparar-se com esta Constelação Familiar? Come é que ela se comporta de frente a outra? Ela se retira dela sem ser contra ela. 
 
Como é que consteladores e iniciantes podem conhecer a nova
Constelação Familiar?

A Hellinger lebenSchule e seus docentes oferecem no mundo inteiro cursos próprios sob a descrição Hellinger Sciencia®. Aqueles que querem participar são convidados para estes cursos sem restrições. Para isso existe um detalhado programa de formação no qual as bases da nova Constelação Familiar são demonstradas, explicadas e transmitidas de forma prática através de exercícios. Este programa é um programa aberto. Ele se abre de forma abrangente aos movimentos dessas forças criadoras que possibilitavam a 
 Constelação Familiar desde o início e a levaram passo por passo adiante e a elevaram para um novo plano. Para onde quer que estes movimentos levam, nós os seguimos. Nós deixamos ser levados por eles, com coragem e humildade. 

Como se mostra a nova consciência?

A nova consciência nos leva para um amor abrangente. Ela nos leva a um amor criador, no qual as fronteiras entre Eu e Você se dissolvem, também as fronteiras entre criador e criatura. Isso quer dizer a fronteira entre aquela força da qual tudo obtém sua existência e aqueles que foram chamadas à existência por esta força. Através dessa consciência nos somos levados para a sintonia com esta força, em sintonia com a nossa origem. A pergunta é: Uma unidade assim pode existir para nós? A separação dessa origem pode ser desfeita em algum momento? Ou é que ela nunca existiu, porque ela nunca começou? O que acontece conosco quando nos sentimos levados por esta unidade? O que acontece quando nós nos damos conta dela? Nós nos damos conta de nós mesmos de forma abrangente? Nós então ainda estamos presentes de forma individual? Ou nós então estamos presentes apenas como um Nós cósmico infinito? As experiências nos levam através da nova Constelação Familiar para esta unidade e este amor? O que nos resta então? Tudo permanece, o tempo também, um tempo infinito.


Texto comparilhado da pagina oficial de Bert Hellinger: http://www2.hellinger.com/br/pagina/constelacao-familiar/para-onde-vai-a-constelacao-familiar/novos-caminhos/